sábado, 10 de dezembro de 2011

Gotinha

Que pequena gotinha é essa que vai
Escorregando em seu fluxo natural ela cai
De folha em folhe e de uma garoa ela sai
Que bela é a forma com que na terra se esvai

Mais bela ainda é a sua volta
Olá gotinha que ao galho retorna
Hidratando as folhas vida se torna
E novamente da camurça verde se solta

E aí vem de novo onde vai agora?
Não gotinha! Para o abismo não! Não vá embora
Não quero que sumas pois na gravidade evapora

Toque meus versos suplico com seriedade
Vi tua arte e te transformei em beldade
E voc~e o que me dá translúcida ingrata? Saudade

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Auto Biografia Fragmentada

Eu,
Criatura de dois lados divinos
Sou composta de duas ou mais distinções
Formada por gêmeos siameses
Fragmentados em estilhaços de mim

Sou extremos somados a meio termos
Mas não sou a imensurável figura de Deus
Por jamais possuir a onisciencia
E por transparecer ser completa
Mas não sê-la de fato

Almejo os pedaços de um todo
Para tê-lo por completo
Mas minha sabedoria alerta que só os encontrarei
Fora deste corpo
Isenta dessa alma fracionada
 Despreendendo-me de minha cognição

Sou movida por ego e valores
Por isso não sou anjo pleonástico
Mas um produto com anjo caído
Em tentações, sonhos, imperfeições

Me assemelho a meus irmãos celestes
E não distoo de meus irmãos banidos

Anjos são perfeitos
Porém lacrados em sua natureza
Concluo então:
Se ser anjo é se libertar de pensamentos,
Sentimentos e ações espontâneas
Expando-me a ser caído

Ainda buscando a perfeição
Mesmo destinada aos anjos
Não entregando-me a perdição
Como os caídos
Assim sinto-me mais perto da onisciencia citada
Por achar saber o que é perfeito
E sentir na pele o que é ser caído

Relato de Um Anjo Pleonástico

Nós,
Seres sem gênero
No plural e de grau superlativo
Somos libertos e confinados
Como criaturas
Somos rocha lapidada com perfeição
Carvão gerado no fogo ardente
Até a formação do diamante
Pleonásticos nas vozes mortais
Por sermos anjos
e por isso já perfeitos
Não sentimos.
Apenas possuímos definições
e somos espelhos da vontade de nosso pai
Não expressamos e não podemos representar
Apenas ser
Guiados por luz sem tocar nas sombras
Para não nos unir aos caídos
Não possuímos inveja para usa-la
Perante os sentimentos humanos
Não podemos odiar aqueles
Cujo pecado carrega multidões
Não nos permitem Ser na definição humana
Por não possuirmos corpo
E para aqueles cujo apenas os olhos
Revelam a verdade
Não passamos de ilusões
ou histórias para influência e poder
Mas não possuímos ego
Para clamar por exsitência

Relato de Um Anjo Caído


Coisa,
marginalizada e funesta
e não sei se por incomodar
ou por ainda fazer parte de algo maior
Perseguida e Paranóica
Me desfiz de ser criatura
Para ser renegado
Um filho que jamais será pródigo
Aparento o medo
mas me singe-lo a ser caído
Crítico do mundo de fora
E do amago da ilusão
Mundo dominado por mortais que não enxergam
Ou preferem não enxergar
Mas por pouco não se assemelham a mim
Se cegos querem ser, então cegos serão
Antes eu era irmão dos celestes
Agora sou veneno para a candida alma
toque de sombra leprosa que penetra carne e coração
Mas a epidemia é gerada por homens
Após a queda
Explosiva, ardente, rasgante…amarga
Me ensinaram a ser  escória
Mas por isso ouço tudo e todos
Onde ninguém mais quer ouvir
Neste mundo físico
Eu existo, sou observado, sentido…odorizado
Sou condenado por quem tem poder
Difamado por falsos moralistas
Mas não me zango, só ironizo
E espero eles passarem por mim
Descerem até mais do que caí
Para encontrarem o verdadeiro caos eterno
Quando se aproximam os Bons com más intenções
Eu os apresento meu ser nessa nova versão do mal
Mas para aqueles que enfrentam o medo
Os liberto do desconhecido
E mostro aquilo que naõ esperavam ver
Caído, porém anjo

Visão Turva

Os olhos pesados me privam de um pensamento lógico
A visão turva e distorcida
Gera uma dúvida
Estou no mais inóspito sonho
Ou desconectando-me da realidade aos poucos?
A sonolência é doce quando bem aceita
mas a rotina me força a afastá-la
Teimosa
Olho em volta e vejo que não sou a única
a me manter exausta
Olhos fundos e vazios
Estampam rostos desconhecidos
Mas com mesma propriedade
O sono
Sons e ruídos não me impediriam de dormir
Mas a vida urbana, esta é chata e insatisfeita
O estresse gera a insanidade
Talvez por isso me sinta louca
Por uma cama e pela liberdade
Dos deveres
Falta-me tempo
Falta-me descanço
Falta-me vida

O só

Solidão sólida só lida
Sob a solidez de um sol só
O solado sola o solo
Ao som do sol e lá
Sólidos ão de ser os sons
Solitários a sós
Lá sólido é e só luta
Só ao lado de só
Soluta solução sentir o
Sol do lado de lá
Solidão com sua solidez
É um solitário a sós

Não há nada que represente melhor e tão claramente os sentimentos do amago da alma do que a música clássica… Nove horas da noite e digito devagar me distraindo com o soar das teclas do piano que só existe nos meus pensamentos involuntários. Permito minhas mãos a ficarem pesadas mas ainda possuírem movimentos suaves, esse é o meu estado mais íntimo que não consigo despertar em algumas partes de meus dias, meses e até anos.
Me sinto doente, meu estomago não está bem (o jantar foi algo encaixotado e congelado com um gosto nada agradável de química cancerígena).
Estou cansada, mas o prazer doloroso me cativa… Como uma masoquista, deixo-me ouvir e sentir minha dor mais profunda, influenciada por minha geração (enclausurada na própria ideologia limitada) descontente e sofredora… Não sabemos o que é sofrer fisicamente, então apelamos para o “estilhaçamento” da alma, que gera a doença física e a desintegração humana de dentro para fora.
Não permitirei a insanidade, nem a negação do viver, mas as sombras, ás vezes são bem vindas… Quero parar de chorar mas não hoje e nem agora, preciso disso para me sustentar.
Fico imaginando imagens de como poderia ter sido… Mas não consigo achar que poderia ter sido melhor, não consigo me ver feliz e plenamente satisfeita… Na verdade me imagino em uma vida maçante e descontente. A atual, ao menos, de maçante não possuí nada.
Ouço as teclas soando pesadamente, como ódio, revolta, mas logo retornam a suavidade e melancolia da música em si… Não associo a outra palavra senão Bipolaridade.
Não a possuo, nem acho agradáveis àquelas pessoas que se dizem doentes e não são… Mas na verdade são, por lamuriarem as doenças… De belas elas não possuem nada.
Alguns não fazem ideia do quanto queria que meus textos fossem mais felizes… Alguns até o são… Mas não representam essa minha fase… Então os deixarei para um estado de espírito melhor.
Não me acho mais simpática, na verdade, estou afastando as pessoas, o que não me pesa nem influência minhas ações, o que me gera um alívio e liberdade.
Aprendi a dar valor a pequenos gestos que consolam a falta de ações grandiosas, minha felicidade não é mais feita de dias inesquecíveis, mas moldada de momentos sublimes. É incrível como um simples sorriso e palavra de carinho podem mudar seu dia e fazer você se sentir confiante, a partir daí, crio uma felicidade prolongada, pelo menos até o próximo nascer do Sol. Aprendi que nós geramos nossa própria felicidade os outros apenas a admiram ou a invejam. Mas deixemos ela para outra ocasião e voltemos a beethoven…

Reflexo

Passos cuidadosos, lentos
Busca da luz em um quarto escuro
Sou eu,
minha imagem em um espelho
E Meu retrato me olha
com um doce sorriso da parede
O que vejo hoje é tão diferente
Do que vejo do passado
O formato do rosto
O cabelo
A expressão inocente continua
Apenas em alguns momentos
Mas vejo um vestígio
Um medo antigo
Meus olhos, do castanho vivo
Torna-se vermelho e brilham
E a luz que neles existe
Escoa por minha face
O que vejo é o que sempre quis ver
Mas durará tão pouco.
Anos esperando e tão logo
Se acaba.
Mas existem coisas tão belas e doces
Com este fim… Elas geram começos
E saudades.
Não… que sejam lembranças
Porque a saudade corrói
E as lembranças geram esperança
De que sempre existirão novas lembranças.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ao inverso do reverso

Você.

De um anjo,
Me faz demônio...

Entregue a desejos
Inescrupulosos.
Mas, me tortura
Pois, de demônio
Te faço anjo

E ao retornar
a minha forma
tortuosa
Sofro por pensar possuir
Da forma mais pedante
Um ser
Magnificamente singelo

Sonho delinear
com as pontas de
meus dedos nefastos
O contorno de seu corpo
Intocável

Calar suas palavras doces
Com um beijo sufocante
E transformá-las em sons
de prazer aflitivo

Desvendar sua forma
pelo inverso do reverso
Até que a força
De mim se esvaia
Por completo

Angell

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Simplicidade X Extravagância

Uma das coisas que gosto de fazer, quando não tenho absolutamente nada para fazer, é escrever.
É, com lápis e caneta mesmo, aliás esses dias venho notando que minha letra não é das mais bonitas, mas que ela fica um pouquinho melhor quando escrevo a lápis.
Pois é, lápis, uma coisa simples, mas que acredite, faz uma enorme diferença em meus cadernos.
Isso me faz lembrar de uma história que um professor contou na aula uma vez, aconteceu na guerra fria, Urss X Eua.
Os americanos precisavam de uma idéia para fazer anotações enquanto estivessem fazendo pesquisas no espaço, mas na época as canetas não funcionavam pois a tinta não saia no papel pela falta da gravidade.
Eles fizeram muitas pesquisas, gastaram dinheiro e tempo, até que criaram a caneta esferográfica.
Mas e a Urss? Como ela resolveu esse problema?
Simples, levaram um lápis para o espaço.
Muito óbvio, não?
Nesse caso a simplicidade saiu ganhando, mas pare e pense.
É muito mais fácil se destacar sendo extravagante, pois (ainda) a maioria das pessoas preferem se acomodar na simplicidade.
Mas e aí? Quem ganha?
Para aqueles que ficam em cima do muro que nem eu, por que não abusar dos dois?
Até porque a maioria das coisas legais são assim.
Roupas básicas podem ficar incríveis com acessórios bem chamativos; Aquela pessoa na dela, mas que tem atitude e estilo próprio sempre se destaca; e até músicas com letras simples, mas com um arranjo marcante saem ganhando.
Não fazer escolhas e optar por ambas as coisas (ás vezes) pode dar muito certo.
Fik Dik.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Meu conceito sobre Preconceito

Eu sinceramente não compreendo as pessoas preconceituosas...
Sendo assim, tentando não me igualar a elas, busquei não ter preconceito até mesmo com esse grupo de indivíduos.
Até que tive um certo sucesso com esse meu experimento (no ínicio) pois mantenho relações com amigos que não gostam de homossexuais, por exemplo, mas que não se mostram extremistas. Porém, com o convívio, encontrei algo nelas que me incomoda muito: a ARROGÃNCIA.
O preconceito é baseado na arrogância, pois o único motivo para alguém te criticar (sem ser uma crítica construtiva) é por se achar superior.
Mas o que realmente me confunde mais é essa visão linear, porém distorcida, destas pessoas.
Quando questionadas, elas dizem que apoiam a democracia, mas que acham errado existir uma casal homossexual que possa adotar um filho.
Julgam que os bolivianos no Brasil são invasores, ladrões de emprego e inferiores, mostrando uma ideologia xenofóbica, mas criticando os norte-americanos que fazem a mesma coisa com brasileiros não legalizados nos EUA.
Existem aqueles que negam o preconceito mas satirizam e se incomodam com sotaques diferenciados ou com pessoas que não sabem utilizar a norma culta (isso também é preconceito, preconceito linguístico).
Se alguém chegar para uma mulher heterossexual e dizer que ela jamais poderá ter filhos e que não conseguirá adotar uma criança (por motivos sociais, economicos, de habitação, etc) essas pessoas se emocionarão com a dor dela (assim como qualquer pessoa).
Se essa mesma constatação for dada a um casal Gay, eles serão criticados por simplismente tentarem completar sua vida com um filho...
O motivo dessa diferença? Eu até conheço, mas discordo e não entendo.
Nos dois casos eu vejo amor e em todas as situaçãoes preconceituosas noto contradição.
Sim, é verdade, eu defendo a contradição, mas no sentido de transformação de idéias, na enovação que alguém se sujeita internamente, desde que não entre em conflito com a felicidade dos outros.
Os racistas não se dizem racistas
Os fanáticos religiosos não se dizem fanáticos
Os xenofóbicos não se dizem xenofóbicos
Os preconceituosos se veem livres de preconceito
Todos os citados se veem como pessoas puras (alguns até tentam impor sua "pureza" a outros que não a querem  nem a necessitam.
Ninguém é bom, pois atualmente essa visão é relativa e depende do subjetivo de cada um, todos possuem preconceito e no meu caso, eu descobri que...
Tenho preconceito com quem tem preconceito.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Artigo sobre: José Saramago

Visão presente de um passado aparentemente não tão distante

É fundamental entender a importância das obras de Saramago que demonstraram uma visão pioneira da história literária, pois nelas encontram-se temas que caracterizam muito do passado da literatura brasileira.
O próprio José Saramago vivenciou um momento histórico: foi o primeiro escritor em língua portuguesa a receber o prêmio Nobel de literatura em 1998 graças ao reconhecimento mundial que conquistou com seu romance Memorial do convento.
 A obra tematiza algo diretamente relacionado com o Brasil e sua ligação com Portugal: o reinado de D.João IV (época em que se via a forte influência do Barroco) e buscava mostrar a relação desarmonioza entre o saber científico e a fé acompanhada pelo misticismo (nota-se ai um certo resgate dos autos de fé e moralizantes do humanismo português).
Outra obra muito interessante de Saramago é O ano da morte de Ricardo Reis que é um dos heteronimos de Fernando Pessoa (o último, já que os outros  foram "assassinados" por ele antes de sua morte), onde o tema é a história desse heteronimo incluindo seu encontro com o fantasma do próprio escritor modernista. 
Saramago ainda consegue passar pelas vanguardas modernistas (no caso a ser citado, o futurismo) na obra O ano de 1993 que foi escrita em 1975, criando alegorias, que remetem novamente ao humanismo português (exemplo, são as obras de Gil Vicente onde seus personagens também são baseados em alegorias), para tematizar problemas reais da sociedade contemporânea.
Saramago revolucionou ao escrever suas obras no presente com temas do passado, além de sua forma de pontuação muito peculiar, onde o leitor se ve obrigado a ler de uma forma rápida, com todas as idéias encadeadas fluindo pelo texto, sua genialidade não é comparada a nenhum outro escritor, portanto além de pioneiro, ele se mostra único em sua arte.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Beleza e excesso de vaidade

É fato! Mais da metade da população feminina está insatisfeita com a própria aparência.
Até a pessoa com a auto estima mais elevada do mundo se olha no espelho um dia e percebe que estava mais bonita no dia anterior.
Quantas vezes já ouvi frases como: “Meu cabelo não pára no lugar”, “Meu nariz é estranho”, “Meu Deus, tenho cara de doente!”, e a famosa “preciso emagrecer urgentemente!”.
Eu mesma já usei algumas dessas e até suas variações (Não que eu não goste do meu nariz, adoro ele e por isso busco cuidar mais dele do que o dos outros).
Calma ai, não sou contra a auto crítica, até a julgo necessaria, pois é ela que me ajuda a não ter problemas de saúde e a pensar com certo carinho na hora de escolher entre um Mc Chicken e um Big Tasty.
O que me incomoda é a obsessão e o descontrole de algumas pessoas por talvez um falso ideal de beleza...Quais são os motivos que levam uma pessoa a mudar radicalmente sua imagem?
Insegurança, exclusão, não consegue um bom emprego, tem paixão pela Barbie...
Ok... Eu também gosto da Barbie... Mas nem por isso quero ser loira e Ter a cara plastificada –‘
Os gostos de cada pessoa são muito variáveis, mas poxa! Será que a mídia é tão influente que esses gostos se tornaram padronizados?
Alguém que tem paixão por gordinhos não deveria sair com um bombado só porque a maioria diz que isso é bonito!
Eu já vi muitos gordinhos bonitos!!!
Desde quando Ter nariz grande, ser baixo, ou Ter uns quilinhos a mais é pecado?
Que eu saiba lúxuria, Inveja, ganância... se enquadram melhor nesse tema.
E esse negócio de padrão de beleza é tão louco que a algum tempo atrás se vc usa-se calça 42 você poderia ser considerada gorda e seria excluída.
Claro, não vou ser hipócrita e dizer que a imagem não é importante... Até certo tempo atrás essa era uma prioridade em meus conceitos, até que eu comecei a reparar em uma coisinha.
Pensa comigo... Você vai e fica só com mulheres bonitas... elas serão cobiçadas por outros homens, podem ser interesseiras (e não digo só pelo dinheiro, talvez ela só esteja com vc porque vc é popular, etc), podem te trocar por alguém mais bonito, podem ser chatas e sem cérebro... Ou... podem ser realmente legais (Afinal beleza também não é um pecado).
No caso das mulheres... De que adianta um cara ser um Deus grego, se ele pode ser ignorante, arrogante, galinha e servir mais para abalar o teu ago do que te fazer feliz?
E sinceramente eu me sentiria péssima se soubesse que um cara só está comigo porque me acha “gostosa” e que gosta mais de mim de boca fechada.
É quase como você estar com alguém sabendo que essa pessoa está te usando, talvez até para esquecer outra pessoa, ou seja...PÉSSIMO!!!
EU NÃO ME PRESTO A ESSE TIPO DE COISA
E ninguém deveria se prestar.
Em um mundinho tão exigente onde todo mundo fica fissurado por perfeição, talvez não seja impossível encontrar um meio termo e ficar com alguém que combine com seu padrão de beleza e também seja interessante ^^
E se você acha que para conseguir alguém assim precisa se matar na academia e esticar a sua pele até virar do avesso... se olhe no espelho de novo e ande com pessoas que te fazem bem, você vai ver que é uma pessoa muito mais bonita do que imagina.